“Quando eu penso na improbabilidade do nosso encontro, eu sei: o amor de Cristo nos uniu.

Quando eu busco algum sentido nas nossas vidas antes de estarmos juntos, eu sei: o amor de Cristo nos uniu.

Quando eu rio do enorme esforço que foi conseguir estar perto dele, eu sei: o amor de Cristo nos uniu.

Quando eu me perco e ele me encontra, eu sei: o amor de Cristo nos uniu.

Quando meu cansaço ele consegue transformar em esperança, eu sei: o amor de Cristo nos uniu.

Quando vejo que posso viver sem ele, mas que ele é minha melhor escolha de vida, eu sei: o amor de Cristo nos uniu.

Quando escuto dizerem que estar com ele é pecado, e ele vai me buscar na saída do metrô com nossa cachorrinha, a Maysa, eu sei: o amor de Cristo nos uniu.

Quando apenas sorrindo ele consegue falar de amor com mais fluência que qualquer poeta, e sobre Deus com mais propriedade que qualquer teólogo, eu sei: o amor de Cristo nos uniu.

Quando só ele entende realmente o que eu falo, quando ele entende que minha raiva é na verdade medo, quando ele me abraça, mesmo dormindo, eu sei: o amor de Cristo nos uniu.

Quando sei que ele, humano, me apontou o caminho do amor divino, eu sei: o amor de Cristo nos uniu.”

R. (autor do depoimento publicado aqui) ao seu marido, Arnaldo (autor do depoimento publicado aqui). Publicado originalmente em nosso blog, em 2011.